segunda-feira, 10 de abril de 2017

Aumento da tarifa de integração de ônibus, Metrô e CPTM começa a valer no sábado


As tarifa de integração do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) com os ônibus da SPTrans começa a valer no sábado (15), informou a assessoria da Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo. A ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reverteu na sexta-feira (7) uma decisão de fevereiro do ministro Humberto Martins, também do STJ, e autorizou o reajuste. A ação contra o aumento foi proposta pela bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Confira os novos valores:

Ônibus municipal e trilhos: de R$ R$ 5,92 para R$ 6,80;
Bilhete 24 horas (comum): vai aumentar de R$ 10 para R$ 15
Bilhete 24 horas (integração): vai aumentar de R$ 16 para R$ 20
Bilhete mensal (comum): vai aumentar de R$ 140 para R$ 190
Bilhete mensal (integração): vai aumentar de R$ 260 para R$ 300
As tarifas unitárias de Metrô, de trem e de metrô, porém, serão mantidas em R$ 3,80.

O governo anunciou em 30 de dezembro do ano passado o reajuste da integração ônibus- Metrô-CPTM. O aumento havia sido suspenso em 6 de janeiro pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, e o governo estadual recorreu ao STJ.

O secretário dos Transportes, Clodoaldo Pelissioni, disse que a principal tarifa de integração, o bilhete único, "é ainda 10% de desconto em cima da tarifa congelada de R$ 3,80". Segundo ele, "a segunda tarifa mais barata da Grande São Paulo, só perde para Taboão da Serra" diminuto município em que a tarifa custa R$ 3.

"Nossa tarifa continuará sendo a mais barata", defendeu. Ainda de acordo com o secretário, menos da metade dos usuários serão afetados pelo reajuste. A pasta estima que pesará no bolso de 40%.

Sobre o temor do ônus político e reação da população, o secretário limitou-se a defender a legalidade do aumento, liberado pelo STJ. "Vamos cumprir o que determina a Justiça."
Pelissioni ainda afirmou que o aumento é necessário por conta dos reajustes previstos nos contratos, além do dissídio dos funcionários. "Com isso nós temos que repor essas perdas nas empresas, tanto no Metro quanto na CPTM".

As informações são do G1

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